História de um Canto

Vou vos falar de um Canto,
Um Canto alegre e diferente,
Actual e informativo
De quem estarei a falar?
Óbvio,do Canto do desconhecido.

Há algum tempo atrás nasceu,
Sozinho o marcio
Contra tudo lutou,
e este blog venceu...

Numa altura mais dificil,
Em que este Canto esteve para acabar...
Dois amigos vieram ajudar...
E agora ninguém mais nos vai parar...

Neste lindo Canto haverá sempre algo para "cantar" ...

Morrer

Esperança é a última a morrer,
Até à hora que dizes-te…
Vou casar!
Nem uma nova oportunidade me quiseste dar…

Foram seis anos,
Em que a esperança…
Crescendo foi!
Mas com um tiro me mataste…

Quero morrer!
Não por ao fim chegar…
Mas por querer voltar a nascer!
Porque te esquecer preciso…

Foram erros cometidos,
Nem parecia eu…
Perceber não consigo!
Porque é que isto me aconteceu?

Gostaste de mim,
Talvez ainda gostes…
Podia ser o homem certo,
Mas estabilidade procuras!

Um ponto final,
Aqui coloco…
Nos poemas!
Mas um dia hei-de voltar…

Há pessoas mesmo sem miolos na cabeça!

Ontem depois de ir à secção de cinema ver o “Ratatui” (que recomendo) com um grupo de colegas… Telefonei ao meu irmão (já estava em casa) para me ir buscar à cidade. Ao entrar na minha rua, deparamo-nos com uma situação estranha e invulgar. Aquilo que dentro do carro parecia nevoeiro intenso, era fumo! Fumo??? A esta hora (0:10)??? Porque razão? (na altura do meu irmão ter saído de casa, nada disto havia… ou seja, foi tudo num espaço de 10 minutos)
Depois de sairmos carro, fomos verificar o que se passava… foi então que deparamo-nos com a tal situação. Apesar que, aquilo que mais tarde iríamos verificar que era uma fogueira (está tudo doido!), estar situada num terreno privado, estavam habitações por perto, incluindo a de uns tios (já que vivemos todos juntos) e a minha. De princípio suspeitamos de fogo posto, o que mais tarde não se confirmou.
Depois de ligar para o 117, transferiram a chamada para a polícia da zona residente… o que passados uns bons minutos haveriam por aparecer, poucos minutos mais tarde chegou o carro dos bombeiros. Para não haver confusões, é preciso referir que segundo soubemos (não pelos bombeiros), o carro já teria percorrido quase metade da freguesia (embora tenhamos dado a localização exacta) já que o fumo que saíra da dita fogueira teria já atingido umas boas centenas de metros (daí provavelmente a confusão dos bombeiros).
Antes de avançar dizer que a polícia ignorou-nos completamente (a mim, meu irmão, à minha prima e seu marido que chegaram pouco depois de nós), pois passou por nós que estávamos na rua em frente à minha casa e qualquer pessoa percebia que teríamos sido nós que telefonamos… mas nada! Continuou a descer a rua…
Adiante… entretanto chegaram os bombeiros, apagaram a dita fogueira… no meio disto tudo, o dono do terreno apareceu, e confessou (segundo obtive por fontes) que sim, foi ele que tinha feito a fogueira… aquela hora da noite!
Segundo também fontes que obtive (já que nós não nos aproximamos do local), a polícia e os bombeiros terão feito o preenchimento do acto (como é norma numa situação destas) e o dono do terreno, seria hoje presente ao posto de GNR para prestar declarações, e certamente pagar a coima devida em relação ao acto estupidez efectuado (situação que até à data ainda não tive confirmação).
Enfim… uma situação que acabamos por nos rir no fim de tudo, mas que se as suspeitas iniciais se confirmassem, a coisa seria muito grave!

Sou um diferente Ser

Olho em volta,
Só vejo nuvens…
Negras!
Mas o tempo há-de mudar…

Teu sorriso branco,
Brilha mais perante tua pele…
Morena!
Mas pureza continuas a ter…

Desejo tua pele percorrer,
Tocar…
Em mim!
Mas STOP colocas…

Que dizem,
Já sabes…
Não me interessa!
Mas louco me chamas…

Sociedade não percebe,
Talvez não queira perceber…
Sociedade és tu!
Mas a esperança é a última a morrer…

Aí está um Verão Quente e Frio…

Este ano, S. Pedro, parece querer dar uma prenda a todas as pessoas, ora faz chuva, ora faz sol.
S. Pedro estava sossegado lá no céu, quando ouviu um português que se preparava para ir trabalhar um pouco para a sua horta a dizer: “está um calor de matar, S. Pedro não gosta de nós!”. O Santo, que por ser Santo gosta de agradar a toda agente, manda logo no dia seguinte algumas gotas de água e um pouco de vento cá para baixo, mas nem tempo tem de se deitar a descansar porque um português que estava na praia diz: “que raio de verão, chove que se farta, o S. Pedro é mesmo mau…”.
“Que raio posso eu fazer?” deve ter sido o que o Santo pensou e agora castiga os portugueses, que têm como característica nunca estarem bem com nada, mandando chuva com calor, e vento frio com sol…
S. Pedro, por favor, descanse um pouco e dê-nos o tempo que quiser mas menos irregular.

O Justo

Certificado Blog

Este certificado é originário do Calimera, e destina-se a dar o reconhecimento a todos os blogs que estejam:
Cheios de Amor
Cheios de sofrimento
Cheios de alegria
Cheios de felicidade
Cheios de humor
Cheios de vida
Portanto, a mim resta-me nomear todos os “Blogs Desconhecidos”… e agradecer à melga da Calimera por me ter nomeado a mim!

Finalmente...

Todo o ano á espera deste dia e finalmente, chegou. Pois é meus amigos, comentadores e vistantes deste caridoso blog, chegou a minha vez de ir repousar uma semaninha. Após um ano de estudo e trabalho vou agora descansar. Até para a semana e continuaçao de boas férias a todos ou bom regresso ao trabalho. Abraços e beijos para todos e todas.
Márcio e Justo tomai bem conta disto lol.

A ferida

Foi no fim daquela tarde,
Em que contigo me cruzei…
Ai… a troca de olhares!
Mas enganaste-o…

Continuei o meu caminho,
Ficaste no pensamento…
Criaste aquela ferida!
Mas com a do acidente confundi…

Qual terá sido o acontecimento,
Em que me marcaste…
Ah… o sorriso vermelho!
Mas preciso esquece-lo…

Teu pensamento,
Em Espanha fica…
Ao fim-de-semana volta!
Mas a sofrer continuas…

Pergunto-te até quando,
E o porquê…
A decisão é tua!
Mas isso não consegues perceber…

Lês-me,
Fazes de conta…
Que para ti não é!
Mas a esperança é a última a morrer…

Paixão

Eu deveria estar alegre,
Infelizmente não estou,
Tenho muitas saudades…
Daquela que me deixou.

Ela deixou-me,
Eu deixei de a ver,
O nosso amor foi-se acabando
Sem nenhum dos dois perceber…

Sem nenhum dos dois perceber,
Até qual a razão
Do nosso amor falecer,
De Terminar a paixão.

Mas tu ainda és a minha paixão,
E o teu nome,
Ainda está escrito no meu coração,
Lá ficará sempre eterna recordação!

O Justo

No calor da noite

A situação surge com a rapidez de um punhal que se crava no recanto mais profundo do nosso ego. Tremem os alicerces da paternocracia. «Pai, Mãe, hoje posso sair?» «Sair? Quando? (agora não já é tão tarde!). Com quem? (Cuidado que anda aí muita gente de más intenções. O Zé? Não conheço. Que também anda na tua escola? Mas eu nunca fui á tua escola! Achas que tenho tempo para conhecer a tua escola?). e porquê sair? (não estás aqui tão bem?). E onde? (parece que não vês as notícias das discotecas e droga). E dinheiro? Ah! "Isso" já me vens pedir. Pois, assim já percebo. Mas explica-me só por que queres sair, que é para eu perceber. O que é que te deu? Já não gostas de ver televisão connosco? E vais ás docas?» «Esse sítio é uma porcaria. Como é que conseguem estar a olhar uns para os outros com cara de parvos uma noite inteira?» «E a música...música, enfim, aqueles batuques. Vocês gostam mesmo disso?».
Como explicar a urgência, de sair, respirar, viver, mesmo que se tenha os melhores pais do mundo, que se gosta da casa, que se seja "normal", bom aluno e "temente a Deus"? Como fazer ver o nosso grupo, ao qual pertencemos de corpo e alma, é aliciante? Que gerir o tempo, as vontades, os saberes e os afectos é prioritário? Como explicar que nos preparámos todo o dia para o jogo da sedução. E que queremos seduzir ou ser seduzidos? Ou se calhar que só queremos ver, os nossos olhos, com a nossa opinião, a face oculta da Lua, mesmo que nos jurem que em nada é diferente da que se vê da Terra?

Quando a vida deixa de fazer sentido? Nunca!!!!

A vida foi feita para se viver, no entanto, todos nós sabemos que ela não é um mar de rosas e se um dia pensarmos que a nossa vida deixou de fazer sentido? O que fazemos?
Pois é meus amigos estou a passar uma fase difícil da minha vida, onde me surgem todos os dias contratempos, uns piores do que outros. Uma fase que toda a gente terá na sua vida mais cedo ou mais tarde.
Por saber que é apenas uma fase menos boa da vida, tento-me animar, mas não consigo, estou envolvido num labirinto onde a minha única companhia é a tristeza e a solidão.
Contudo sei que a vida foi feita para viver, por isso amigos conto com a vossa ajuda para conseguir vencer na vida, e se alguma vez colocarem a questão a vocês próprios:
"A minha vida deixou de fazer sentido?", façam como eu respondam “não” e procurem ajuda nas pessoas mais próximas.

O Justo

Deveria ser Fernando Santos treinador? Opinião de um ignorante.

O Eng. Fernando Santos lá continua a ser assobiado por milhares de adeptos encarnados, talvez seja a altura ideal para ele próprio se questionar sobre se não seria melhor abraçar a sua profissão de Engenheiro e deixar de parte as loucuras do futebol.
Apesar do titulo ganho nas antas à uns anos atrás e de uma boa campanha na Grécia, este Engenheiro não demonstra ter capacidade para projectar e por uma equipa a jogar com pés e cabeça. Compreendo que ele ama o futebol e que goste de ser treinador, agora parece-me que está aos olhos de toda a gente que ele não tem estofo para treinar um grande clube, é caso para dizer que o senhor Fernando Santos devia-se dedicar a obras mais pequenas.

Obs: Admiro Fernando Santos como pessoa, não gosto dele como treinador apesar de ele saber quase tudo de futebol e de eu não saber quase nada.

O Justo

O regresso

Estou de volta! Após longos dias de ausência, voltei.
Entrei para este Blog porque me parecia um projecto interessante e com boas pernas para andar parar a frente só precisava de um pequeno empurrão. Pois bem, eu e sobretudo o Márcio e o Trinca (Cavaleiro), demos esse tal empurrão, e hoje, O Canto Do Desconhecido está num nível muito elevado.
Para estes dois meus amigos, uma palavra de apreço pelo trabalho desenvolvido e que continuem assim. Quando a mim, prometo tentar contribuir com o maior número de textos interessantes…Desculpem a minha longa ausência e dêem-me as boas vindas.

O Justo

Eu... (Desafio X)

Para dar como finalizada esta fase louca de desafios… peguei num que já é um pouco antigo, mas que me apeteceu, quando o vi, responder. Quem quiser responder e dar continuidade, está à vontade para o fazer! Quem desafio a fazê-lo? A todos os quantos passam por cá…

– Eu QUERO… ter espaço e tempo!

– Eu TENHO… mucopolissacaridose!

– Eu ACHO… que nunca me perdoarei!

– Eu ODEIO… sopa!

– Eu SINTO… muito as vivências!

– Eu ESCUTO… bem as pessoas!

– Eu CHEIRO… pouca coisa!

– Eu IMPLORO… pela paz!

– Eu PROCURO… felicidade!

– Eu ARREPENDO-ME… quase sempre!

– Eu AMO… quem me ama!

– Eu SINTO DOR… por dentro!

– Eu SINTO FALTA… daquilo que nunca tive!

– Eu IMPORTO-ME… com o bem-estar dos que me rodeiam!

– Eu SEMPRE… morro!

– Eu NÃO FICO… bêbado!

– Eu ACREDITO… nas pessoas!

– Eu DANÇO… às vezes bem!

– Eu CANTO… sempre mal!

– Eu CHORO… só quando o nervosismo chega a um ponto de extremo!

– Eu FALHO… numa situação nova!

– Eu LUTO… pela vida!

– Eu ESCREVO… muito!

– Eu GANHO…quando me dão oportunidades!

– Eu PERCO… coisa pouca!

– Eu NUNCA… me enganarei!

– Eu CONFUNDO-ME… muitas vezes nos sentimentos!

– Eu ESTOU… solteiro!

– Eu SOU… tímido!

– Eu FICO FELIZ… quando consigo cumprir algum objectivo!

– Eu TENHO ESPERANÇA… de encontrar a felicidade!

– Eu PRECISO… de morrer!

– Eu DEVERIA… deixar de pensar em ti!

Verdade, talvez mentira!

Tudo em ti era verdade,
Até ao dia em que o conheceste…
Não eras assim!
Mas em ti, continuo a acreditar…

O amor que sinto,
É maior que a paixão…
Por ele!
Mas não consegues ver…

Sou eu,
Que te canto…
Baixinho!
Mas continuo a sonhar alto…

Não quero andar,
Por ti, a rastejar…
Ai… a ave rara!
Mas diz-me que ainda me amas…

A minha verdade,
Não quer ser…
Tua mentira!
Mas a esperança é a última a morrer…

7 Factos Causais (Desafio IX)

Depois de algum tempo de indefinição decidi finalmente dar como cumprido mais o desafio que a SF (o que quererá dizer?), e a Visão Caleidoscópica me propuseram a responder…
Este desafio destina-se a que cada pessoa escreva Sete Factos Casuais sobre a sua vida. É uma coisa difícil de responder, já que a minha própria vida é uma coisa casual… Aqui vão as respostas que me vieram à cabeça!

1 – Entrada para a escola primária…

2 – Descoberta da minha doença…

3 – Escrita da minha primeira e única história…

4 – Leitura do primeiro livro do início ao fim, palavra por palavra…

5 – Entrada para o 10º ano…

6 – Mudança do Hospital Maria Pia para o Hospital Senhora de Oliveira…

7 – Finalizar o 12º ano…

Agora seria a parte de passar este desafio a sete pessoas… mas como é uma tarefa deveras difícil, deixo o desafio a quem quiser respondê-lo! A todos os leitores do blog Canto do Desconhecido!

Óscar

Parece que a melga :) da Calimera, nestes últimos dias não tinha nada que fazer. Então decidiu andar a oferecer prémios a torto e a direito... devia ter feito um randomize (sem desprimor para os outros vencedores), para mais uma vez me escolher como um dos eleitos!
Este Óscar, pelo que me pude aperceber é uma espécie de mais um motivo para não desistir deste mundo (que é a blogosfera) e fazer cada vez melhor. Isto parece fácil, mas sei bem o quanto é, tantas vezes, difícil não desistir!
Resta-me agradecer o carinho que a melga mais querida me tem dado! Agora, sem querer roubar as palavras ao vizinho da minha vizinha...

And the Óscar goes to……

José Manuel Faria

Tiago R Cardoso

Daniella

Marta

Elsa Nyny

Destino

Entro pela porta do hospital,
Paro. Hoje é terça…
Ah… o feriado!
Mas nada muda…

Sento-me num naqueles cadeirões,
Fico a pensar naquela segunda…
Aquela madrugada!
Mas uma semana já passou…

Não bastava tudo isto,
Tinhas que vir…
Fogo. Maldito pensamento!
Mas o tempo cura tudo…

Preferia não saber,
Que voltaste para quem te fez sofrer…
Que é melhor do que eu!
Mas tu mudaste…

Depois de tudo,
Pergunto o porquê…
Ai… o destino!
Mas a esperança é a última a morrer…

The Power of Schmooze Award

A Calimera decidiu, para minha surpresa, oferecer-me um Selo que é deveras lindo (segundo a própria Calimera).

Este prémio é uma tentativa de reunir os blogs que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogs" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo. Confesso que sou um pouco assim, porque as pessoas que já me acompanham à algum tempo nestas andanças, sabe que, acima de tudo, sou um comentador!

Foi criado pelo Mike do Ordinary Folk (não sei quem inventou isto, é que eu não encontrei lá nada).

Regras:

1. Se, e somente SE, você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", escreva um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te "acolhido" nesta filosofia. (se não entendeu, leia a explicação no parágrafo anterior de novo).

2. Acrescente um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.

3. Opcional: Exiba orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu.

E os 5 nomeados para esta categoria são... (agora estou a bater com os pauzinhos em cima da mesa...)

José Manuel Faria

Gasolina

Tiago R Cardoso

Daniella

Alexandre

Resumo de uma semana de ausência

Festas Gualterianas de Guimarães

É daqui que sai o ponto mais alto e baixo da semana…
Alto: Sábado
Ida à Corrida de Toiros. Já há alguns aninhos que não assistir ao vivo à Festa Brava! Foi o matar das saudades de sentir aquele ambiente que existe sempre em volta deste tipo de eventos… só quem assiste ao vivo pode saber o sentimento que se tem quando se está sentado naquelas bancadas, algo inexplicável! Casa cheia, como em toda e qualquer Praça de Toiros, seja lá onde for… de Norte a Sul de Portugal! Arriscaria mesmo a afirmar com toda a certeza que, a Tauromaquia Portuguesa tem mais aficionados que o futebol em Portugal!
Baixo: Segunda
Acidente de automóvel. Foi um acidente que teve tanto de espectacular como de perigoso… uma autêntica estupidez! Motivo: velocidade excessiva e perda de controlo no carro ao entrar numa curva. Resultado: chapa e pequenos arranhões. Pessoalmente tive apenas um ferimento (queimadura) no pescoço por causa da fricção do cinto de segurança (era apenas passageiro no banco traseiro).

Emigrantes

Domingo: Foi bom voltar a estar com os meus tios de França…

Madeleine Mccann

Sempre me cheirou e continua a cheirar a esturro desde o início. O impacto a nível planetário, as viagens ao Papa (não confundir com Pinto da Costa), etc… Os assessores de imprensa e de tudo o que é coisa… A criação da Fundação, e mais uma série de coisas… Este circulo montado à volta disto!
Para mim (apenas mais um árbitro de bancada), e mais do que nunca, depois dos últimos desenvolvimentos (como os depoimentos contraditórios, os pactos de silêncio, …), tenho cada vez menos dúvidas que este circo foi montado pelos pais para desviar atenções, para tentar arranjar um culpado à força (Robert Murat, nome pelo qual lançado por uma jornalista inglesa), e já agora para ganhar mais uns (para quem é rico) tostões…

Desta vez discordo contigo Pessoa...

"Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa."

Fonte: "Livro do Desassossego"

Autor: Pessoa, Fernando

Saudade

Saudade, palavra triste e exótica
Sinto-a com emoção e beleza
Recorda minha vida caótica
De um tempo tido, em dureza.

Saudade, fica gravada na vida
Quando a despedida chega
De alguém que foi de partida,
Que meu coração aconchega

Saudade, foi o que restou
Depois dessa partida precoce
A minha tristeza..ai começou,
E o meu peito dela, tomou posse.

Saudade, irá acabar
E a minha nostalgia também
Porque quem partiu vai chegar,
E o meu coração fica bem.

Quando eu morrer

Este texto tem a autoria de borbolletta, mas como ao passar por lá, gostei tanto e parece que ela leu os meus olhos antes de escrever... não podia deixar de publicar aqui o texto... com os devidos direitos de autor...

Quando eu morrer,

quero que o meu nome seja esquecido

e desprovido de memórias.

Quero que chova

e a água varra as minhas cinzas,

o vento as afaste,

e o sol as disfarce.

Quando eu morrer,

quero que a minha presença

no mundo,

seja apagada

e a minha imagem desprovida

de relatos.

Quando eu morrer,

quero que se esqueçam

que um dia existi.

Como brisa que passa,

que toca ao de leve,

quero ir embora,

sem deixar nada de mim.

Escrito por borbolletta

Desilusão com amor...

Sentado numa cadeira do hospital,
Fico à espera que me chamem…
Ouço tua voz em todos os lugares!
Mas não te vejo…

Faço o exame,
Saio pela porta principal…
Vou caminhando!
Mas sempre sem sinal…

Passando pelo verde daquele jardim,
Olha em volta…
E ouço-te novamente!
Mas só apareces na escuridão…

Foram quinze anos,
Sem te ver chorar…
Toquei na última lágrima!
Mas continuaste a chorar…

Dei-te um abraço,
Acabei contigo ao colo…
Esboçaste um sorriso!
Mas não paraste de chorar…

Pedi-te para seres feliz,
Dizes-te que tudo era ilusão…
Ai a desilusão!
Mas a esperança é a última a morrer…

Poemas de um Cavaleiro II

Tempestades, Monstros do mar,
Enfrentei sem medo,
Mas sem rumo a tomar.
Perdido no momento,
Perdido no Oceano,
Brisa leve que carrego,
Milhares de gotas percorri,
Com o olhar no Horizonte,
Pirata sem vida, pirata cego,
Pirata morto, tudo venci.
Bússola para norte,
Rumo ao desconhecido,
Sem medo da morte,
Estava perdido.
Não era marinheiro nem nunca naveguei,
Solitário na minha jangada,
Nadei, afoguei, chorei,
Porque não encontrava nada,
Jóias perdidas, dinheiro esquecido,
De que me valia isso no fundo,
Se mais nada importaria neste mundo,
Só tu.
Marinheiros a boiar,
Embarcações abandonadas,
Ventos mortíferos,
Bandeiras pretas levantadas.
A minha jangada se afundou,
E sem qualquer força,
O meu coração contra o mar lutou,
Mas não conseguia mais,
Então fui ao fundo de tudo,
Esqueci-me de mim,
Já não podia respirar,
Esta história não podia acabar assim,
Mas já não havia nada para lutar,
Até que me reluziu,
Uma pérola dentro dum tesouro,
Naquilo que ninguém viu,
Nem pirata, nem bárbaro, nem mouro.
Abriu-se o cofre mágico, Vi duas pérolas brilhantes,
Eram os teus olhos mais lindos que diamantes.
Saíste do cofre naufragado,
Deste força para me salvar,
Viemos á superfície e eu nem te conseguia olhar.
Não sei porquê, será que eras tão cintilante assim?
Porquê é que me salvaste se já não te lembravas de mim?
Mas olhei-te melhor e aí entendi,
Que não precisava de ser marinheiro,
Para encontrar um tesouro assim...

Pirataria ou Partilha?

A Polícia Judiária fechou a aproximadamente uma semana atrás o maior Site de Partilha de ficheiros português. Ao que consta e ao que li, o Dono do Site (Luís Ferreira), fez uma queixa dum outro site ao utilizar um nome parecido com a "Marca Btuga". A polícia investigou e resolveu apreender os servidores do Btuga. Sendo eu um utilizador já com algum tempinho nestas "andanças", fiquei muito triste pelo meu 3ª Lar ter fechado. Mais do que um Site de Partilha era onde cerca de 160,000 utlizadores ( 1.6% de Portugal), todos os dias falavam, conversavam, desabafavam, tiram as suas dúvidas e apreendiam milhares de conhecimentos. Informo á TVI que divulgou a notícia como sendo do campo de "Pirataria", que aprenda melhor a ver as coisas e que não se precipite, pois o Btuga além de não ser Ilegal, não é nem de perto nem de longe um site de pirataria. E queria agora informar á PJ que acabaram de beber um copinho de água de um longo oceano. Pois podem fechar á vontade os de Portugal porque a gente vai para os Internacionais, e estes vocês nem lhes podem cheirar. Senhores membros da PJ, ainda têm muita água para beber . A partilha de ficheiros, e não PIRATARIA nunca vai acabar. Um abraço ao Luís Ferreira e como diz no próprio site http://www.btuga.com/ , Até já Btuga.

Recomeçar de novo...

Nestes últimos tempos tenho acompanhado de perto um processo de divórcio, de uma pessoa minha amiga. Tem-me custado bastante, porque eu próprio não sei bem como lidar com esta situação, as palavras certas nestas alturas…
Já estava desconfiado que este dia iria acabar por chegar, apesar de nunca lhe ter tocado no assunto… sentia nela algo que lhe estava a deixar bastante angustiada e triste, mas não queria contar. Escusava-se a falar das coisas de casa, fora obviamente do filho. E do pouco que já a conheço, percebi logo que não era mulher de aguentar muito tempo a situação pela qual estava a viver.
Depois de algumas tentativas de alertar o agora ex-marido, disse-me que precisava de falar urgentemente comigo.
- Porquê eu? – perguntei-lhe.
- Foste a única pessoa que foi capaz de perceber que algo não estava bem comigo, e além disso, ninguém sabe da existência de ‘nós’” – disse-me.
Depois de ter a certeza que era isso mesmo que ela queria, dei-lhe a força e coragem necessária para avançar em frente com o divórcio e não desistir a meio de todo o processo, para não se descair nas jogadas sentimentais de quem quer que fosse! Porque no mundo em que vivemos já ninguém é obrigado a serviu de empregada ao seu próprio marido e controlada…
Sabia que era capaz, ainda para mais com o apoio do filho (é criança, mas não bebé). “Mãe, só quero que sejas feliz”, disse depois de a mãe lhe colocar a par de tudo.