Fui plagiado!

Sinto-me ferido! Sim, ferido… talvez seja uma palavra certa para isto. É incrível como se vê a baixeza de uma pessoa… É incrível como alguém copia um texto literalmente, de cima a baixo, sem tirar uma vírgula, e coloca no seu sítio como se fosse seu.
Nunca pensei que os meus textos pudessem ser plagiados desta forma! Nunca imaginei que o mundo que vivemos fosse tão egoísta. Apesar de já ter experiências de amigos e colegas que já sentiram na pele isso, só quando vi o que vos vou mostrar é que talvez tenha sentido um pouco – muito – do que realmente eles sentiram.
Não foram muitos, mas não faço esta denúncia apenas por mim. A verdade é que também um dos meus antigos colaboradores foram atingidos por esta cobardia.

Aqui vamos nós então.

Existe uma bloguista, actualmente com o nome de Sílvia Santos, 21 anos, de Torres Vedras, e é de signo Carneiro (para quem quiser associações). Eu cá apetecia-me chamar-lhe um nome de um animal, mas não era carneiro… que fez uma cópia literal.
O que ela copiou? Um texto chamado “Dar um passo à frente, devagarinho…”, publicado no Canto a 9 Setembro de 2007. O meu texto foi publicado no blogue dela passado dois dias apenas, dia 11 Setembro de 2007. Não faz qualquer tipo de referência ao autor do texto.
Texto original:
http://cantododesconhecido.blogspot.com/2007/11/dar-uma-passo-frente-devagarinho.html
Local da clonagem:
http://sorriso18.blogspot.com/2007_11_01_archive.html#1195326809380664907

O próximo texto foi escrito pelo meu colega, amigo, e antigo escritor do Canto do Desconhecido, “O Justo”. A criminosa deste caso, os dados dela dizem que se chama Marisa Silva, nasceu a 26-01-1961, e vive na Póvoa de Varzim.
O texto chama-se “Amor? O que é isto?”, que ela adaptou para somente “Amor?”. Foi publicado no Canto a 6 de Setembro de 2007, e publicado no blogue dela a 30 de Setembro do mesmo ano.
Texto original:
http://cantododesconhecido.blogspot.com/2007/09/amor-o-que-ser-isto.html
Local da clonagem:
http://matriz2006.blogs.sapo.pt/425619.html

O seguinte magoou-me bastante. Apesar de nunca ter dado muita importância aos poemas que escrevi no Canto, ver que alguém os plagiou seria algo impensável. Trata-se de um poema que escrevi. Chama-se “Sou um diferente Ser”. Publiquei-o em 26 Agosto de 2007.
O bloguista tem o nome de Egídio Peixoto, actualmente tem 45 anos, é da Bairrada e é do signo Gémeos. Copiou para o seu blogue em 10 Maio de 2008.
Texto original:
http://cantododesconhecido.blogspot.com/2007/08/sou-um-diferente-ser.html
Local da clonagem:
http://thoughtsonmealhada.blogspot.com/2008/05/sou-diferente.html

O último texto é também de um colega, amigo e ex-colaborador do Canto, o “Cavaleiro de Estugarda”. Na realidade, aqui, das duas pessoas que copiaram, uma diz pelo menos que é de autor desconhecido, ou seja, não se auto-proclama como autora do texto.
A que coloca o texto com “autor desconhecido”, chama-se Luana Corrêa vive no Rio de Janeiro (Brasil). Tem actualmente 29 anos. O texto chama-se “Saudade”, foi escrito a 6 de Agosto de 2007. Foi publicado no blogue da Luana a 1 de Outubro de 2007.
Já a outra pessoa, chama-se Ivani, “Vanizinha”, tem 24 anos e é de São Paulo (Brasil). O blogue dela é muito esquisito, tem tanta porcaria espalhada que até me admira como foi capaz de publicar tão grandioso texto.
Texto original:
http://cantododesconhecido.blogspot.com/2007/08/saudade.html
Local da clonagem:
http://www.flogao.com.br/luacorrea/foto/101/116201376
http://www.jeitinhodoce.blogger.com.br/ publicado na data: 4 de Setembro de 2007

Resta-me apenas uma palavra:
PEQUENEZ
É o que estas pessoas têm.

Uma decisão sem precedentes…

A decisão que foi tomada tendo por base o TC, vem colocar em imunidade algumas pessoas… como eu.

Senão reparem o seguinte. Tendo eu uma doença genética rara de nome Mucopolissacaridose, Síndrome de Hurler, que afecta entre outros a respiração e limitações motoras, passo a estar integralmente imune a qualquer acusação devido a um qualquer excesso que possa cometer numa diversão.

Não posso efectuar o teste do balão, a minha caixa torácica não é suficiente para atingir o tempo necessário a soprar. (Já fui parado, tive que o fazer, mas só com algum esforço consegui… no entanto, tendo noção que bebi um copo a mais, posso fazer para não conseguir…)
Os outros possíveis testes (que eu tenha conhecimento), como andar em linha recta ou outros similares, também estarei livre. As minhas limitações motoras absolvem-me de qualquer acusação de excesso de álcool.
Juntando a isto que os testes ao sangue são ilegais para efeitos de medição de álcool podemos chegar à simples conclusão que passo a fazer parte dos imunes a acusações por ter bebido, eventualmente, um copo a mais do que devia.

Contudo isto não significa que deixarei de ser um condutor responsável. Como é óbvio… Afinal já lá quase 2 anos de carta na mão, e um registo limpo.

Dois anos ou vinte e quatro meses?

Esta pergunta é na base da velha questão do copo, meio cheio ou meio vazio. Tudo depende da perspectiva.

O tempo passou rapidamente, mas dois anos já é um tempo… Não tanto, se pensar no que desejo passar contigo, a teu lado. Mas, em vinte e quatro meses, imensas situações acontecem, muita realidade muda… ao mesmo tempo, existem outras que não mudam, continuam intactas.

É dessas intactas que quero hoje recordar.

O teu sorriso, os teus cabelos, o teu olhar.

As palavras escritas e as frases ditas, tudo faz parte da história do nosso amor. Hoje, não poderia deixar de vir preencher mais uma folha. Igual a algumas, mas diferente de todas elas…

O palpitar do coração continua a cada abraço, a cada beijo. Mas também a dor e a tristeza da obrigação de cada despedida faz-me acreditar que nada aconteceu por acaso. Soubemos agarrar os nossos sentimentos contra todas as adversidades.

O amor que tenho por ti é bem mais forte do que qualquer passado mal acabado, ou qualquer passo adiantado…

Hoje ainda continuamos a lutar, pelo futuro incerto, pelas dúvidas existentes. Trilharemos o caminho que for necessário, viveremos intensamente a nossa paixão, combateremos as dificuldades que o amanhã nos colocará.

Prolonga..dooooo

Neste momento é provável que ainda estejas a caminho de casa. Um fim-de-semana que seria não mais do que o já actual, mas ansioso e impulsivo, comum dos fins-de-semana.

Mas... tudo mudou com a tua chegada. Na linda, e gelada, tarde de ontem. Nem quis acreditar... como foi possível não desconfiar, nem um pouco, da surpresa que ias montando na tua cabeça.

Acho que o meu cérebro tirou uma fotografia. Ao dirigir-me para a janela que dá visão para a rua em frente a minha casa. De porta aberta, sentada com as pernas de fora, telemóvel na mão a falar comigo. Parece que foi hoje que isso aconteceu, agora, neste momento. A minha memória gravou mais uma imagem... para o álbum de recordações. Mas não a gravou toda, não me lembro da roupa, nem do calçado, talvez tenha uma pequena ideia do penteado, mas pouco mais…

E eu que nem sempre, se calhar, dou o melhor de mim quando posso e devo dar. É nestas alturas que sentimos que realmente existem ocasiões que perdemos o nosso precioso tempo com situações tão insignificantes.

Soube tão bem estar contigo. Soube mesmo tão bem estar contigo.

Dormir contigo nos meus braços, acordar contigo a meu lado... este fim-de-semana soube-me tão bem!

Que mais posso querer? A vida sorria-me… contigo a meu lado.