…
o que resta?
Esperar
ansiosamente que o sono se transforme em pedra para conseguir dormir;
adormecer; para conseguir descansar o corpo e a alma.
É o
que tem acontecido, desde a noite do meu aniversário. Dia da
separação. Meu querido blogue: tu que recebeste as escritas dos
meus pensamentos, tantas vezes reescritos… tu sabes o quanto eu amo
aquela mulher, a mulher que tens na tua base de dados. A P.B.,
blogue!
Lembraste
daquele dia? Em que tinha medo de adormecer? A vida dá tantas
voltas, querido blogue! Hoje queria adormecer, da mesma forma que
adormecia ao lado dela… que ela me falava e já não lá estava!
Vêm-me
memórias à cabeça… são tantas, tantas que se atropelam umas às
ouras! Sabes, vou ter que voltar a sonhar… e que um dia voltarei
para aquela mulher! Até lá… acho que vais voltar a ter notícias
minhas com mais frequência.
No
entanto, terei que seguir em frente. Só não quero que fiques
magoado com ela. Fui extraordinariamente feliz, tive momentos que
pura felicidade! Foram 10 anos maravilhosos da minha vida! Quero que
me ajudes a mostrar aos meus pais que estou orgulhoso por ter tido ao
meu lado uma mulher maravilhosamente linda; inteligente e meiga!
Ela
mostrou-me que o Amor existe, mas que se não for regado um bocadinho
todos os dias, também acaba! E está nas nossos mãos saber fazê-lo.
E
quando a noite cai, vem o silêncio. O duro silêncio da noite.
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