segunda-feira, agosto 28, 2006

Taxa de alcoolemia

Hoje, ao ler a primeira página do "Jornal de Notícias", dei por mim a ler um título no mínimo engraçado: "Governo dá tolerância na taxa de alcoolemia".
Já por si o título dá vontade de rir, mas não é que ao ler a notícia completa, ainda mais vontade de rir!?!
Então afinal a taxa não é de 0.50g/l, mas sim 0,57g/l??? Lendo as razões que são ditas pela PSP e GNR, então é que surge a gargalhada, «A medida justifica-se pela necessidade de introduzir uma margem de erro que salvaguarde o mau funcionamento dos aparelhos de medição», então afinal que aparelhos que são estes que segundo a lei, deviam estar homologados e não funcionam ou funcionam mal?!?
Continuando a ler a mesmo notícia, refere que afinal só é crime se o condutor ultrapassar 1.3g/l de sangue no alcoolímetro (conhecido por "teste do balão"), sendo que o anterior valor de 1.2g/l deixar de fazer efeito.
Para que, isto afinal, seja um verdadeiro filme de rir (vulgarmente reconhecidos por comédia), o Governo vem a dizer que afinal não sabia de tal medida... daqui a pouco, mata-se pessoas para depois afinal vir-se a descobrir-se que já não é crime!
Viva Portugal, viva às leis portuguesas que ajudam com que Portugal suba ainda mais nos acidentes nas estradas e consequentemente, mortes, muitas mortes! Este país é um máximo!!!
Na minha sincera opinião, acho que devia se levar à letra o apelo das autoridades de “Se conduzir não beba”, e assim a taxa de alcoolemia ser 0.00g/l!

3 comentários:

Anónimo disse...

Completamente de acordo.
Quem conduz não ingere bebidas alcoólicas e quem as ingere não conduz, utiliza os meios de transporte público ou vai acompanhado por uma pessoa que não bebe alcoól.

Anónimo disse...

Tks pl coment
E concordo ctg... Quem conduz k nao beba

Fika bem***

JM disse...

A notícia que saiu no Jornal de Notícias demonstra que afinal ainda há algum bom senso, e afinal conhecimentos técnicos.

Para quem não sabe todos os aperelhos de medida, electrónicos ou não, mas especialmente os electrónicos têm sempre nas suas características a margem de erro, mesmo os melhores e mais precisos aparelhos. Os factores que influênciam são vários; a resolução do conversor analógico/digital, a temperatura ambiente, o envelhecimento dos componentes electrónicos, entre outros.

Para finalizar, o erro de medida está sempre presente, independentemente da marca ou da qualidade, o que é importante saber é qual a margem de erro própria do aparelho (especeficações técnicas e este erro é impossível eliminar) e periódicamente submeter os aprelhos de medida a calibrações para eleiminar os erros de envelhecimento dos componentes.