Querida Liliana,
Isto mais cedo ou mais tarde tinha que acabar... foi grande enquanto viveu, foi eterno enquanto existiu, mas isto é como todos os ciclos de vida, nasce, cresce, vai se alimentando mas passado os anos vai enfraquecendo até ao ponto que não tem mais força para continuar a viver e lutar pela desigualdade e por quilómetros que um dia lhe chamaram distância, e morre, uma morte profunda que vai levar ao silêncio... mas para que as coisas não fiquem esquecidas foi inventado a lembrança e o pensamento eterno, tu fazes e farás parte nesse infinito mundo.
Ainda me lembro como se fosse hoje que as nossas vidas se juntaram sem nunca se terem cruzado, passado pouco tempo chamaste-me de anjo, um anjo da guarda que estava sempre presente para te ouvir, para te dizer aquela palavra que precisas de ouvir no momento certo, mas sempre num lugar longínquo.
Eu sempre a dizer e tu sempre a negar, que aquilo que fazia por ti havia mais capaz de o fazer. Eu dizia que estava a fazer aquilo apenas para te demonstrar o quanto és especial e fazer provar-te que eras uma pessoa que só se encontra mil em mil anos, para que acreditasses mais em ti e nas tuas capacidades que são infinitas.
Os anos passaram, eu nunca disse que existia e aceitei o apelido que me colocaste... porque os anjos não existem. E eu não existo, eu nunca existi, apenas sempre fui um anjo que entrou na tua vida para te proteger!
Mas nunca acreditaste o aceitaste o meu desafio de um dia poderes tocar num anjo. As lutas sucederam e eu sempre a perdê-las! Descobri então que a partir desse dia não era anjo, e passei a ser um ser–humano fraco e frágil, que falhou no momento chave, que ficou frágil porque por momentos deixou-se ir abaixo. Mas como a guerra só acaba no dia que nos transformamos em anjos… batalharei até onde me deixarem!
Isto mais cedo ou mais tarde tinha que acabar... foi grande enquanto viveu, foi eterno enquanto existiu, mas isto é como todos os ciclos de vida, nasce, cresce, vai se alimentando mas passado os anos vai enfraquecendo até ao ponto que não tem mais força para continuar a viver e lutar pela desigualdade e por quilómetros que um dia lhe chamaram distância, e morre, uma morte profunda que vai levar ao silêncio... mas para que as coisas não fiquem esquecidas foi inventado a lembrança e o pensamento eterno, tu fazes e farás parte nesse infinito mundo.
Ainda me lembro como se fosse hoje que as nossas vidas se juntaram sem nunca se terem cruzado, passado pouco tempo chamaste-me de anjo, um anjo da guarda que estava sempre presente para te ouvir, para te dizer aquela palavra que precisas de ouvir no momento certo, mas sempre num lugar longínquo.
Eu sempre a dizer e tu sempre a negar, que aquilo que fazia por ti havia mais capaz de o fazer. Eu dizia que estava a fazer aquilo apenas para te demonstrar o quanto és especial e fazer provar-te que eras uma pessoa que só se encontra mil em mil anos, para que acreditasses mais em ti e nas tuas capacidades que são infinitas.
Os anos passaram, eu nunca disse que existia e aceitei o apelido que me colocaste... porque os anjos não existem. E eu não existo, eu nunca existi, apenas sempre fui um anjo que entrou na tua vida para te proteger!
Mas nunca acreditaste o aceitaste o meu desafio de um dia poderes tocar num anjo. As lutas sucederam e eu sempre a perdê-las! Descobri então que a partir desse dia não era anjo, e passei a ser um ser–humano fraco e frágil, que falhou no momento chave, que ficou frágil porque por momentos deixou-se ir abaixo. Mas como a guerra só acaba no dia que nos transformamos em anjos… batalharei até onde me deixarem!
5 comentários:
Luta,luta , muita força Márcio.;)
Nada de fraquejar. Ai de ti!!! Tou de olho...
Levanta as asas e voa... Ninguém pode voar por ti!
Uau, espectacular, ein? Acordaste em dia de grande inspiração! Muito bem. Agora deixa-me, no entanto, é dizer-te três coisinhas:
1ª - Os anjos existem, oh, se existem...
2ª - Essa do "falhou no momento chave, que ficou frágil porque por momentos deixou-se ir abaixo" pode ser muito comprometedora ou alvo de múltiplas interpretações, hehehe! Mas deixa lá, alarvidades à parte, quem não tem os seus momentos de fraqueza? Até eu os tive... e quanta pena tenho eu de mim próprio ao e reconhecer tão mentalmente fraco!
3ª - Ouve o que te dizem, luta, batalha, não dês o combate por terminado pois a verdadeira derrota não se dá quando a sofremos as sim quando a acreditamos sofrida.
Gostei muito da tua escrita... muito leve e agradável...continua...
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