Comunicado

Depois de ter conhecimento do último texto d’ “O Justo”, não poderia ficar indiferente ao seu apelo. Além de ser um colega de um projecto chamado “Canto do Desconhecido” é, acima de tudo, um verdadeiro grande amigo pessoal.

Foram várias as razões que me fizeram afastar um pouco, ou talvez por completo, de um projecto iniciado há cerca de um ano. Entre elas foi a proposta de entrar em outros três projectos.

Uma outra questão, e aqui irei ser o mais frontal possível, e peço desde já desculpa a si visitante, comentador, leitor do “Canto do Desconhecido”. Acredito que a vós não tenha sido perceptível, mas a verdade é que fama me subiu à cabeça. A partir de certa altura quis elevar este blog a um patamar que não é o seu, nem os seus elementos o querem levar a essa celebridade.

Com isto não quero que me interpretem mal. Gosto de vos receber (por isso a porta está sempre aberta, sem restrições), gosto de vos ler, gosto de saber o que acham sobre o que aqui é escrito. Só que, na minha cabeça, comecei a dar importância ao número; não à qualidade, mas à quantidade. Desde que me apercebi disso, achei por bem desligar, não retirar-me, por tempo indeterminado do “Canto do Desconhecido”.

Contudo, e apesar de tudo, quero que saibam, e ao escrever isto pretendo o demonstrar, que este blog nunca foi, não é, e jamais será um blog de farsas. Aqui os sentimentos transmitidos, sejam em provas, versos, imagens, músicas, demonstram os sentimentos verdadeiros que está a passar ou passou (num passado recente) a pessoa que publica ou escreve.

Desculpem o alargamento deste texto, mas era importante para mim, mesmo sabendo que ao colocar algo tão extenso corra o risco de não ser lido na sua plenitude e acabar por ser mal interpretado.

Não queria deixar de terminar este texto, sem agradecer a todos os quantos têm lido o “Canto do Desconhecido”, e aos que responderam ao apelo d’ “O Justo”.