sexta-feira, agosto 03, 2007
Poemas de um Cavaleiro II
Tempestades, Monstros do mar,
Enfrentei sem medo,
Mas sem rumo a tomar.
Perdido no momento,
Perdido no Oceano,
Brisa leve que carrego,
Milhares de gotas percorri,
Com o olhar no Horizonte,
Pirata sem vida, pirata cego,
Pirata morto, tudo venci.
Bússola para norte,
Rumo ao desconhecido,
Sem medo da morte,
Estava perdido.
Não era marinheiro nem nunca naveguei,
Solitário na minha jangada,
Nadei, afoguei, chorei,
Porque não encontrava nada,
Jóias perdidas, dinheiro esquecido,
De que me valia isso no fundo,
Se mais nada importaria neste mundo,
Só tu.
Marinheiros a boiar,
Embarcações abandonadas,
Ventos mortíferos,
Bandeiras pretas levantadas.
A minha jangada se afundou,
E sem qualquer força,
O meu coração contra o mar lutou,
Mas não conseguia mais,
Então fui ao fundo de tudo,
Esqueci-me de mim,
Já não podia respirar,
Esta história não podia acabar assim,
Mas já não havia nada para lutar,
Até que me reluziu,
Uma pérola dentro dum tesouro,
Naquilo que ninguém viu,
Nem pirata, nem bárbaro, nem mouro.
Abriu-se o cofre mágico, Vi duas pérolas brilhantes,
Eram os teus olhos mais lindos que diamantes.
Saíste do cofre naufragado,
Deste força para me salvar,
Viemos á superfície e eu nem te conseguia olhar.
Não sei porquê, será que eras tão cintilante assim?
Porquê é que me salvaste se já não te lembravas de mim?
Mas olhei-te melhor e aí entendi,
Que não precisava de ser marinheiro,
Para encontrar um tesouro assim...
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5 comentários:
lindo!!continua....parabéns!!
beijoo doce
adorei o poema.
Para quando a edição de um livro de poemas?
E tudo começou a beira mar... mas que o destino deixou....... fugir!
marcio, mas eu n deixei..nem vou deixar..never..abraço
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