domingo, agosto 05, 2007

Quando eu morrer

Este texto tem a autoria de borbolletta, mas como ao passar por lá, gostei tanto e parece que ela leu os meus olhos antes de escrever... não podia deixar de publicar aqui o texto... com os devidos direitos de autor...

Quando eu morrer,
quero que o meu nome seja esquecido
e desprovido de memórias.
Quero que chova
e a água varra as minhas cinzas,
o vento as afaste,
e o sol as disfarce.

Quando eu morrer,
quero que a minha presença
no mundo,
seja apagada
e a minha imagem desprovida
de relatos.

Quando eu morrer,
quero que se esqueçam
que um dia existi.
Como brisa que passa,
que toca ao de leve,
quero ir embora,
sem deixar nada de mim.

Escrito por borbolletta

16 comentários:

Arnaldoooooo disse...

muito bonito :)

Anónimo disse...

bem, que posso dizer...obrigada pela publicidade:))
ainda bem que gostaste assim tnt do poema;)

Cöllybry disse...

Penso que todos queremos ser lembrado com carinho...

Meu doce beijo

Sol da meia noite disse...

O poema é muito bonito.
E cada um tem direito ao seu querer.

Mas acho esse querer um tanto impossível...
Quem parte, deixa tanto por cá...


Beijinho!

Gasolina disse...

Pois eu quando morrer quero que se lembrem de mim, de como gosto de rir, de como gosto da vida e de viver, de procurar ser feliz e fazer os outros, nem que seja por breves instantes, um bocadinho felizes...

Um beijo Márcio Máximo

Alexandre disse...

Serão os outros que nos irão julgar! Nada mais importa depois da morte... apenas o sentimento de dever cumprido... ou não! Por outro lado, quantos vivos que andam por aí já estão mortos de sonhos e de esperança!!!

Que todas as borboletas entoem o hino da vida, porque a vida é que importa!!!

Um abraço. Beijinhos à Borboleta que escreve coisas sublimes!!!

Pinceza disse...

Muito lindo o poema mas infelizmente quando partimos deixamos muito... Deixamos sorrisos, cumplicidades na memória de quem nos ama que ira causar dor revolta que com o tempo se transforma em saudade... Saudade o sentimento que ninguém apaga...

Isamar disse...

Gostar de ser esquecido? Revela tristeza, desilusão, estar mal com a vida. Isto foi lido nos teus ohos?
Estás triste, então!
Beijinhos

Tiago R Cardoso disse...

Muito bom, demasiado triste, mas mesmo assim muito bom.
Márcio,
gostava de ter a vocação, mas o meu estilo é mais leitor.

Anónimo disse...

olá, perdoem-me a interrupção:)
claro que cada um analisa e interpreta o poema, qualquer poema, com os seus próprios olhos, conduzindo a diferentes perspectivas. é sempre interessante e enriquecedor ver o que cada um compreende, o que cada um entende naquilo que lê.

de qualquer forma, o meu "ser esquecida" é a vontade inglória de que quem cá fica, não sofra, não sinta a saudade mordaz de alguem que perdeu.

uma vez mais, obrigada, sinto-me mto lisonjeada! e desculpa a "invasão" márcio!

foryou disse...

Quando eu morrer quero apenas morrer rápido, em paz e feliz!

Bonito este poema e vou espreitar a borboletta :)

Daniella disse...

O poema é muito bonito… mas um pouco mórbido para o meu gosto! …

Parabéns à Borbolletta pelo poema.

Márcio, os teus olhos tem que transmitir vida… por piores que as coisas estejam temos que ter um pouco de optimismo pois só assim nos podemos “levantar”…
Beijo para ti

SF disse...

"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!"
Mário de Sá Carneiro

Joana disse...

vim aqui deixar-te uma beijoca doce
ate já
;)

White_Fox disse...

Está muito fixe! Gostei!
Mas é demasiado triste, não?
Quando se morre, o melhor que podemos fazer é recordar o quanto gostavamos de uma pessoa. E de certeza ue ela quereria ser recordada para os seus e não esquecida...

Anónimo disse...

Meninos é de lembrar que AS "BOAS" PESSOAS SÃO SEMPRE RECORDADAS! E pela minha posiçao de leitora, voces parecem-me k voces são duas delas!

( )*( ) Bjinhos
( 'o',) o poema esta
(").(") mt bonito
Jinhos :D